O Município de Itapemirim, que conta atualmente com 138 notificações e 82 casos confirmados de Dengue, tem intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, e está na expectativa é que, seguindo os indicativos da equipe técnica da Secretaria de Saúde, o Prefeito decrete situação de emergência, assim como fez o Governo do Estado.
Embora atue rotineiramente no combate e controle do mosquito que transmite a Dengue, a Zika e a Chikungunya, com a identificação de pontos estratégicos, especialmente em locais propícios para se tornarem criadouros, a cidade conta com grande número de residências fechadas. Além disso, as equipes de combate também enfrentam a recusa de muitos moradores que impedem que a vistoria seja realizada em seus terrenos e residências. É aí que mora o perigo já que de acordo com dados do Ministério da Saúde, em todo o Brasil, cerca de 90% dos focos do mosquito encontram-se nas residências, o que reforça a importância do compromisso de todo cidadão para salvar vidas.
Buscando maior envolvimento da população na eliminação do mosquito Aedes Aegypti, a Prefeitura vai realizar o Dia “D” de combate aos focos do transmissor, a data e cronograma será divulgado em breve. “Será uma mobilização estratégica com ênfase na promoção de ações de mobilização social para produzir mudanças no comportamento da população, para que possamos contar com a ajuda de todos para acabar com os casos de Dengue, Zika e a Chikungunya em Itapemirim,” destacou a Secretária de Saúde, Rafaela Abdon.
Paralelo a isso, uma força-tarefa montada pela Prefeitura e está em campo. A ação integrada conta com o envolvimento direto de profissionais da saúde, equipes que atuam na limpeza pública, além de maquinários e caminhões. O principal objetivo é eliminar os possíveis focos do Aedes Aegypti em ruas, terrenos baldios, e outros onde há recipientes como pneus, latas, embalagens plásticas e garrafas pets.
A orientação do Ministério da Saúde é que a população vistorie rotineiramente os quintais e suas residências, eliminando tudo que possa acumular água (desde uma pequena tampinha de garrafa, vasos de plantas, pneus, e outros objetos). Uma atividade que leva minutos e salva vidas.
A Dengue possui padrão sazonal, com aumento do número de casos e o risco para epidemias, principalmente entre os meses de outubro de um ano a maio do ano seguinte. Porém nos meses de março e abril ocorrem maior incidência. Devido às chuvas, o acúmulo de água faz com que a proliferação do mosquito Aedes Aegypti se intensifique.