Cooperativa orienta sobre cuidados durante a terceira onda de calor no país
Com a chegada da nova onda de calor em diversas regiões, médico alerta sobre a importância de prevenção e cuidados com a saúde, principalmente para idosos e crianças.
O Brasil já enfrenta a terceira onda de calor de 2025, que se iniciou na última segunda-feira (17) e deve se intensificar ao longo da semana, afetando várias regiões, como Sudeste, Sul e Nordeste. A massa de ar quente e seco está provocando um aumento nas temperaturas, que podem superar a média climatológica em mais de 5°C, deixando o clima ainda mais incômodo e perigoso.
Segundo o cardiologista e gestor da linha preventiva da Unimed Sul Capixaba, Wilson Gonçalves Junior, o principal cuidado para enfrentar esse clima quente de forma segura é a hidratação. “Mesmo que você não sinta sede, é essencial ingerir líquidos frequentemente. A água é fundamental, mas também podemos incluir sucos naturais e água de coco”, orienta Wilson. O calor pode desidratar rapidamente o corpo, tornando-se necessária a ingestão regular de líquidos para manter a saúde em dia”.
O médico destaca que a alimentação também desempenha um papel importante. “Alimentos leves, como legumes, frutas e verduras, são ideais para esse período, pois ajudam a manter o corpo saudável e bem hidratado”, acrescenta. Além disso, ele alerta para sinais de desidratação, como lábios secos e urina escura. “Uma boa prática é ingerir pelo menos 30 ml de água para cada quilo de peso corporal. Nos dias mais quentes, podemos até aumentar essa quantidade para 50 ml por quilo”, recomenda o cardiologista.
Em relação à população mais vulnerável, como crianças e idosos, Wilson enfatiza que eles têm uma percepção reduzida de sede, o que torna ainda mais importante a oferta constante de líquidos. “Alimentos ricos em água, como melancia, melão e laranja, são ótimos para manter a hidratação. Para as crianças, uma dica é oferecer garrafinhas com desenhos atrativos para estimular o consumo de líquidos”, sugere.
O calor excessivo também pode intensificar os riscos associados à exposição solar. O médico alerta que os raios UV podem causar queimaduras e, ao longo do tempo, aumentar o risco de câncer de pele. “É essencial evitar o sol entre 10h e 16h, usar protetor solar com FPS de pelo menos 30 e reaplicá-lo a cada duas horas ou após atividades como nadar ou suar”, explica Wilson.
Além dos cuidados com hidratação e proteção solar, o cardiologista reforça a importância de se manter em ambientes frescos e arejados, longe da exposição direta ao sol. “Manter o acompanhamento regular da saúde, especialmente para aqueles com condições preexistentes, também é fundamental”, finaliza.