Alta de brasileiros overseas nos EUA preza atenção em vistos
Dados do NTTO apontam mais de 760 mil visitantes temporários no país neste ano. Especialista em vistos explica a importância da emissão correta do documento consular americano, que varia para cada especialidade.
De acordo com números divulgados no Arrival and Departure Information System, programa gerenciado pelo National Travel and Turism Office (NTTO), o Brasil ocupa o 3° lugar no ranking de viajantes overseas no país norte-americano. O levantamento, publicado em julho de 2024, revelou que 765.071 cidadãos brasileiros ingressaram nos EUA por transporte aéreo, mar ou terra, entre janeiro e maio do mesmo ano, com o objetivo de visitar ou realizar atividades comerciais por um período limitado de tempo, conforme o tipo de visto concedido e sem a intenção de estabelecer residência permanente.
O crescimento superior a 60% no número de brasileiros não imigrantes no primeiro trimestre do ano em comparação à última atualização do programa, realizada em julho, sugere que a tendência de crescimento pode continuar nos próximos meses. Diante dessa previsão, é essencial que os viajantes que planejam uma visita temporária a um dos países mais populares do mundo estejam atentos às categorias de visto adequadas para sua finalidade antes da solicitação, uma vez que há diversos vistos americanos distintos. Isso garante que a entrada e permanência no país ocorram de acordo com as exigências consulares, evitando complicações no processo da viagem.
A seguir, destacam-se os alguns dos principais tipos de vistos para quem deseja viajar como overseas aos EUA.
• Visto de Negócios (B-1): Utilizado para quem viaja ao país para participar de reuniões de negócios, conferências ou negociações. É importante que o propósito da visita seja claramente especificado e que o indivíduo comprove que não pretende se empregar nos EUA.
• Visto de Turismo (B-2): Documento para fins de visita temporária por motivos de lazer, férias, visita à amigos/familiares, tratamentos médicos. A validade do documento tem duração de até 6 meses com possibilidade de extensão.
• Visto de Intercâmbio Cultural (J-1): Voltado para visitantes que irão participar de programas de intercâmbio cultural e educacional, como estágios, au pairs ou programas de treinamento, podendo ser remunerados legalmente. Para emissão, normalmente é necessário um vínculo com a instituição de ensino, a duração varia de acordo com o programa no qual o aluno esteja matriculado.
• Visto de Estudante (F-1 ou M-1): O visto F-1 é para estudos em instituições educacionais dos EUA, do ensino fundamental ao superior, enquanto o M-1 é destinado a cursos vocacionais ou técnicos não acadêmicos. Ambos permitem a permanência enquanto o visitante estiver matriculado, além de um período adicional para a partida.
Essas e outras informações sobre as diferentes categorias de vistos para não-imigrantes estão disponíveis no site oficial da Embaixada dos Estados Unidos.
Como obter um visto corretamente:
A solicitação de um visto de visitante para os Estados Unidos envolve uma série de etapas criteriosas, que vão desde a junção minuciosa da documentação até a preparação para a entrevista consular, na qual os motivos da viagem, na maioria das vezes, são rigorosamente examinados.
Raquel Augustin, diretora da WeVisa, assessoria especializada em documentos consulares, com sedes na cidade de São Paulo e em Miami, afirma: “O processo é um desafio. Por isso, ter atenção nas etapas e o suporte de uma equipe especializada pode ser crucial, devido às exigências do consulado”. A diretora destaca qual o público e a missão da assessoria, que por sua vez busca tornar o pedido de visto seguro e eficaz, assegurando que nenhum detalhe comprometa a aprovação, independentemente da finalidade da viagem, inclusive para turistas overseas que vão os EUA: “Seja para turismo, estudo ou negócios, nossos especialistas oferecem um serviço personalizado, garantindo que cada etapa da solicitação seja acompanhada em tempo real”. finaliza.