Nos três primeiros meses de 2024, as divisas geradas com as exportações do agronegócio no Espírito Santo somaram mais de US$ 648,2 milhões (ou R$ 3,3 bi), maior valor já registrado na série histórica, considerando o primeiro trimestre do ano. Esse resultado representa um crescimento de 65% relação ao primeiro trimestre de 2023 (US$ 393,4 milhões). Mais de 653,2 mil toneladas de produtos do agro foram embarcadas para o exterior, representando um crescimento de 10%.
As maiores variações positivas no valor comercializado foram para carne bovina (+2.213%), café cru em grãos (+184,4%), álcool etílico (+122,7%), mamão (+41,3%) chocolates e preparados com cacau (+21,3%), celulose (+20,4%), café solúvel (+12,2%), gengibre (+4,8%) e pimenta-do-reino (+1,7%). Porém, foi observada uma queda em divisas geradas na carne de frango (-48%) e nos pescados (-30%).
Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para carne bovina (+2.740%), café cru em grãos (+201%), álcool etílico (+122,4%), mamão (+46%), café solúvel (+15,4%) e chocolates e preparados com cacau (+7,7%). Por outro lado, foi registrada queda na quantidade exportada de carne de frango (-50,3%), peixes (-36,1%), gengibre (-35,3%), pimenta-do-reino (-19,2%) e celulose (-2,4%).
“O primeiro trimestre de 2024 foi positivo para as exportações do agronegócio, que alcançou o melhor resultado da série histórica para o primeiro trimestre, decorrente principalmente de preços internacionais favoráveis para boa parte de nossos produtos, além do elevado volume comercializado no complexo café, que está se consolidando como o principal produto da nossa pauta de comércio exterior do agro”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba — complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino — representaram 95% do valor total comercializado de janeiro a março de 2024.
Nossos produtos foram enviados para 94 países. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com mais de 30% do valor gerado. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo no trimestre foi de 25,2%. “Esses dados mostram como estamos avançando com competitividade no cenário internacional e isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli.
De janeiro a março deste ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 341,4 milhões (52,7%), seguido por celulose com US$ 775,5 milhões (36,3%), pimenta-do-reino com US$ 35,5 milhões (5,5%), carne bovina com US$ 7,6 milhões (1,2%), mamão com US$ 6,2 milhões (0,95%), chocolates e preparados com cacau com US$ 4,1 milhões (0,64%), álcool etílico com US$ 3,8 milhões (0,59%), gengibre com US$ 2,9 milhões (0,46%), peixes com US$ 1,4 milhão (0,21%) e carne de frango com US$ 1,2 milhão (0,18%). O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 6,6 milhões (1,02%).