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Black Friday, Brasil é o terceiro país a mais fazer pesquisas no mundo

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Abaixo, veja como não ser enganado em “promoções” no evento, marcado para acontecer no dia 25 de novembro. 

Foto: Leandro Fonseca/Exame

Segundo dados das plataformas SEM Rush e Statista, o Brasil é o 3° país que mais pesquisa sobre black friday no mundo. Atualmente, o país fica atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha em termos de buscas sobre o evento, famoso no mundo pela oferta de descontos generosos em produtos.  Os descontos chegam na casa dos 80% em alguns casos. 

Em 2022, a Black Friday está marcada para o dia 25 de novembro. Vale lembrar que o evento começou nos Estados Unidos, sempre na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, marcando o início da temporada de compras de Natal na terra do Tio Sam.

O que esperar da Black Friday 2022? 

De acordo com um levantamento feito pela empresa Neotrust, a Black Friday de 2021 teve um faturamento de R$ 4,18 bilhões, um aumento de 6% em comparação ao mesmo período  em 2020. O valor médio dos produtos foi de R$753 cada, 15% a mais do no ano anterior.

Para 2022, a estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é que o faturamento alcance a casa dos R$ 6,05 bilhões apenas no comércio eletrônico.

Itens mais procurados na Black Friday

Principalmente por conta da realização da Copa do Mundo mais ou menos no mesmo período que a Black friday, 42,4% dos consumidores irão comprar itens eletrônicos como televisões, tablets e celulares. A informação é de uma pesquisa feita pelo cartão de crédito de crédito Trigg

Outros 30,5% do público deve aproveitar o período para a compra de eletrodomésticos. O setor de vestuário também é um dos mais cotados para a vendas, principalmente de itens como camisas, roupas, sapatos e acessórios como brincos de prata, anéis, colares, chapéus e tantos outros.

Cuidado com as vendas on-line

Ainda de acordo com o levantamento feito pelo Triqq, 72% dos consumidores pretendem fazer suas compras online, 96,7% fazendo uso do cartão de crédito para pagamento. Diante disso, é preciso tanto tomar cuidado para não cair em golpes financeiros, como para não comprar um produto diferente do esperado. A seguir, veja alguns cuidados para tomar antes de fazer a compra

1) Procure o site oficial e evite clicar em links enviados

Cada vez mais tem crescido o número de golpes para compras em sites semelhantes aos das lojas, se aproveitando da credibilidade e confiança que elas passam.

“Evite entrar diretamente nesses links e tente buscar direto o site”, aconselha Gabriella Montini, diretora de estratégia corporativa na FC Nuvem, empresa especializada em serviços gerenciados de TI e licenciamento de nuvem. Outra forma que os criminosos operam são os anúncios falsos na internet. 

2)Verifique o link e desconfie!

Veja se URL ou o link do site que você está clicando não tem nenhuma coisa diferente, como letras, números ou informações que não são de costume. 

Se houver alguma desconfiança ao preencher qualquer página de um site, a recomendação das autoridades é que a página seja recarregada. Se a página carregar novamente o que você buscou, é sinal de que você não está sendo roubado. 

3) Opte por criar um cartão digital

Cada vez mais os bancos têm oferecido aos seus clientes um cartão de crédito digital específico para compras on-line, com funções que permitem, por exemplo, a renovação do seu número a cada compra e usos específicos em cada domínio, garantindo mais segurança para os clientes.

4) Observe o valor cobrado nas transações via PIX

Gabriella Montini também afirma que é preciso ter atenção quando for realizar pagamentos pelo PIX. Isso porque os criminosos podem manipular a transação para que outra pessoa receba pela compra (invés da loja em que foi realizada).

Além disso, existem casos em que o valor da compra é alterado por meio dessas manipulações e, por exemplo, uma compra de R$30 pode acabar virando R$300 ou até mesmo R$3000. O céu é o limite! 

5) Veja se a loja é bem avaliada no Procon

O Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem uma lista com lojas virtuais onde a compra não é recomendada

Clara Aguiar, gerente da Serasa, conta que os criminosos se aproveitam de períodos como o da Black Friday, onde há um maior número de consumidores para aplicar os seus golpes.“(os criminosos) aumentam os golpes porque os consumidores se animam de imediato para pegar o desconto e acabam ficando sem o produto e sem o dinheiro”, destaca.

Somado a isso, sites como o da própria Serasa e de organizações como a Reclame Aqui podem ajudar a ver a reputação de uma determinada loja. 

Mesmo com todos esses cuidados, ainda há chance de uma pessoa acabar caindo em um golpe financeiro, seja numa loja física ou virtual. Caso aconteça, busque ajuda das autoridades para que as medidas mais urgentes sejam tomadas. Boas compras!

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